

Design Thinking e IA Generativa: experiências que encantam e convertem
A combinação entre design e inteligência artificial está moldando experiências digitais mais empáticas, estratégicas e humanas.
TECNOLOGIAINTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Glaucia Cisotto
11/5/20253 min read


O papel do design em um mundo orientado por dados
Vivemos um tempo em que os dados dominam as decisões. Algoritmos guiam estratégias, otimizações definem prioridades e métricas ditam o que vale ou não repetir.
Mas nesse cenário automatizado, uma pergunta essencial insiste em emergir:
Onde está a conexão?
Se tudo é dado, o que ainda toca as pessoas?
Acredito que a resposta está no design, mas não qualquer design. Falo de design emocional e estratégico, que vai além da estética e da usabilidade. É sobre criar experiências significativas em cada ponto de contato, mesmo quando elas são intermediadas por uma inteligência artificial.
Sim, é possível emocionar e conectar com tecnologia. E mais: é necessário.
Se quisermos ser relevantes, precisamos ser humanos. Até nas máquinas.
IA + Design Thinking: mais do que usabilidade, é sobre sentido
A fusão entre IA generativa e Design Thinking está moldando uma nova geração de soluções digitais: mais fluídas, mais adaptáveis, mais humanas.
Essa integração, como reforça o próprio time do IDEO, uma das maiores referências mundiais em inovação, combina foco genuíno no ser humano, com resolução iterativa de problemas e inteligência baseada em dados.
O resultado? Soluções criativas, eficazes e emocionalmente relevantes.
Na prática, em meu dia a dia, isso significa projetar agentes digitais de voz e texto que não apenas executam tarefas, mas compreendem o contexto emocional do usuário.
Eles:
• Reconhecem padrões emocionais na fala
• Ajustam o tom de voz conforme o tipo de interação
• Usam pausas conscientes e linguagem acolhedora
• Simplificam mensagens complexas com empatia
• Incorporam expressões regionais para criar proximidade
Usamos princípios de design centrado no ser humano para responder a perguntas como:
• Como alguém se sente ao receber uma cobrança digital?
• O que gera conforto em uma jornada de renegociação?
• De que forma a linguagem pode gerar vínculo, e não afastamento?
A resposta está na empatia aplicada ao design.
E é esse o nosso diferencial.
Emoções como diferencial competitivo
Em um mercado onde todos falam de IA, como se destacar de verdade?
A resposta está nos detalhes invisíveis:
Na pausa antes de um “bom dia”, no microcopy que suaviza uma negociação difícil, na entonação que transmite respeito e humanidade.
Alguns dos agentes digitais são desenhados com propósito. E isso se manifesta na forma como eles falam, escutam e conduzem conversas.
Por trás disso, há um time de especialistas em design conversacional e VUI (Voice User Interface) que se dedica a algo que poucas empresas fazem:
Projetar conexões e emoções.
Porque não basta automatizar.
É preciso emocionar. É preciso conectar.
IA sensível, empática e esteticamente relevante
A próxima geração de interfaces não será apenas funcional.
Ela será afetiva, ética, estética e profundamente humana.
Acredito que emoções serão o novo diferencial de UX.
E isso vale para todas as etapas da jornada: do primeiro contato com um cliente até a resolução final de uma negociação.
Os agentes de voz e texto do presente e futuro não devem apenas falar com clareza.
Mas com cuidado, com contexto, com verdade.
“A IA do futuro não será apenas inteligente.
Ela será sensível, empática e esteticamente relevante.”
— Glaucia Cisotto
Saiba mais:
Leitura complementar recomendada:
How AI and Design Thinking Can Work Together – IDEO






