GPT-5: Entre a Hype e a Realidade

A InfoDot sempre traz temas que fazem a gente pensar no presente e no futuro da tecnologia. E não tem como ignorar a chegada do GPT-5, o novo modelo de inteligência artificial da OpenAI.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIALTECNOLOGIA

Por Marcelo Gonçalves

8/25/20253 min read

Fazendo um paralelo, o salto do GPT-4 para o GPT-5 foi vendido como trocar uma TV comum por uma tela Retina: mais nítida, mais clara, mais “real”. Na prática, o modelo realmente está mais poderoso, erra menos e consegue lidar com conversas muito maiores sem se perder. Além disso, ele tem um “modo pensativo”, que deixa a resposta mais elaborada quando o assunto é complexo.

O que achei de mais interessante

Ele consegue criar apps e sites do zero em minutos, com um nível de detalhe que impressiona.

O GPT-5 está mais objetivo: não fica só concordando com a gente para agradar. Pode soar mais “frio”, mas evita respostas erradas ou ilusórias.

A memória dele é absurda: dá para discutir documentos longos e manter o contexto.

A personalização é divertida, dá pra escolher perfis de personalidade (tipo mais nerd, mais cínico, etc.), o que deixa a experiência menos engessada.

O lado B

Nem tudo são flores. Muita gente reclamou de lentidão nas respostas e até de um certo “choque de personalidade”: o GPT-4 parecia mais “humano” e empático, enquanto o GPT-5 soa mais sério e técnico. Eu mesmo senti isso. Parece que ele ficou mais focado em eficiência e perdeu um pouco da leveza.

Também vi frustração com bugs e respostas curtas demais. A internet, claro, reagiu como sempre: com memes, piadas sobre “lag” e até comparações engraçadas com o Clippy, aquele antigo assistente da Microsoft.

E a OpenAI nisso tudo?

A OpenAI reconheceu que o lançamento teve tropeços. O próprio Sam Altman admitiu que a transição foi mais turbulenta do que esperavam. Tanto que tiveram que voltar atrás em algumas decisões, como desativar o GPT-4, pois a pressão dos usuários foi grande demais.

No fim, a mensagem deles é que o GPT-5 é só o começo de uma nova fase, e que estão ouvindo o público para ajustar a experiência.

Minha visão

O GPT-5 é, sim, impressionante. Para quem cria conteúdo, programa ou precisa lidar com muita informação, ele pode ser um parceiro incrível. Mas é bom lembrar: não é mágica nem substitui a nossa capacidade crítica.

A sensação que fica é que estamos cada vez mais próximos de uma IA que não só responde, mas colabora de verdade. Só que, como toda tecnologia, vem com ajustes, frustrações e até decepções no pacote. Cabe a nós usar com curiosidade, mas também com pé no chão.

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