

IA com Empatia: O Futuro das Conexões Reais entre Marcas e Pessoas
O artigo mostra como a IA generativa unida à empatia pode transformar o marketing em experiências humanas, criando conexões reais entre marcas e pessoas.
Por Glaucia Cisotto
8/26/20253 min read


Sabe aquela sensação de que um encontro aconteceu na hora certa, com a pessoa certa, do jeito certo? Não é coincidência, é alinhamento entre necessidade, presença e intenção. O marketing mais eficaz hoje opera exatamente nesse lugar entre o dado e o sentido.
Mais do que falar com muitos, o verdadeiro impacto está em tocar quem importa, quando importa, da forma mais significativa possível.
O marketing que serve e não só vende
Sim, ainda vivemos num mundo de metas, funis e KPIs. Mas precisamos lembrar: o que realmente fideliza não é o clique, é a conexão.
Marketing com propósito não interrompe, ele chega como serviço, solução e presença oportuna.
Em vez de perguntar “como posso vender mais?”, o mindset muda para:
Como posso ser útil agora?
O que essa pessoa precisa antes mesmo de perceber que precisa?
É aqui que a tecnologia se torna aliada da empatia.
IA Generativa com empatia: o combo da próxima década
Com a ascensão da inteligência artificial generativa, temos acesso a criatividade acelerada, personalização em escala e decisões inteligentes.
Mas o diferencial está no uso que fazemos dela. Ferramentas com intenção clara geram experiências com alma.
Exemplo prático:
Imagine uma empresa de delivery que, ao notar que uma cliente sempre faz pedidos à noite de sexta-feira e interage com conteúdo sobre bem-estar, passa a oferecer automaticamente opções mais leves, playlists relaxantes e uma mensagem personalizada como “momento só seu hoje?”.
Parece simples, mas o impacto disso é enorme: ela se sente vista, compreendida e respeitada.
Isso é marketing com propósito.
Isso é IAG com empatia.
Dicas práticas para aplicar no seu dia a dia
Se você lidera marca, time ou campanhas, aqui vão 4 formas de trazer mais sentido ao seu marketing hoje mesmo:
Revise suas mensagens sob a lente do cuidado
Antes de lançar uma campanha, pergunte:
→ Isso ajuda ou só chama atenção?
→ Isso respeita o tempo e o estado emocional do outro?
→ Como essa mensagem pode ser percebida como “serviço”, e não interrupção?Use IA para criar, mas humanos para escolher
A IA pode gerar centenas de versões de textos, layouts ou abordagens. Mas a curadoria precisa ser humana.
→ Escolha o que tem mais alma.
→ Use critérios como: verdade, identidade, empatia.Personalize com mais do que nome
Ir além do "Olá, [Nome]". Personalização de verdade leva em conta contexto, timing e relevância.
Exemplo prático:
→ Em vez de “promoção imperdível hoje”, prefira “sabemos que sua última compra foi há X dias, precisa de ajuda para escolher o próximo passo?”Mapeie necessidades não-ditas
Muitas vezes, o cliente não diz exatamente o que precisa, mas dá sinais.
→ Escute o comportamento.
→ Use dados para servir, não para empurrar.
Ferramenta bônus:
Utilize rotinas simples de Design Thinking na sua equipe:
• Mapeie empatia em jornadas.
• Faça perguntas mais profundas na criação de personas.
• Teste mensagens com usuários reais antes de lançar.
O futuro não é só tecnológico, é tecno-humano
Acredito nisso todos os dias: o futuro do marketing não será dominado por quem tem mais dados, e sim por quem sabe usar os dados para tocar uma alma humana.
A IA pode escalar a criatividade.
Mas só o propósito dá direção.
Só a empatia dá profundidade.
Só a presença cria conexão.
Posso te fazer um convite?
Pense na sua próxima campanha, produto ou interação.
Ao invés de perguntar “como gerar mais conversão?”, experimente perguntar:
“Como posso ser mais útil, mais humano e mais presente para quem está do outro lado?”
Porque marcas memoráveis nascem da conexão. E conexão verdadeira começa com presença com propósito.






